domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cena 1

Eu quero sentir de verdade. Me doar de corpo, alma, sangue e coração. Quero que minha respiração não seja regular, quero pulos de excitação, arritmia, e hormônios. Sem mais limites, pontes quebradas, desejo fluxo contínuo de emoções e sensações. Apenas aqui, este momento; lá, aquela realidade, aquele segundo; naquele batimento, naquela pulsação, naquela inspiração. Juntos, união, unidade, harmonia, palco, luz, atenção, movimento, quebras, rompantes, rompantes, rompantes ! Vamos à cena :

"Um corpo se move, um ruído de pés arrastando-se até mim. Um toque perturba meus nervos e os leva a outra dimensão. Não existe início, ou fim. Leveza, suavidade, divindade. De repente, um baque, algo vai ao ao chão (ou alguém ?), minha cabeça gira e a porta se abre. Mãos com flores, pétalas caindo aos pés da mesa. Duas direções pra seguir, dois caminhos inversos; tão paradoxais, tão atraentes. Não quero fugir de nenhum, quero absorver os dois por inteiro e com todo o vigor de minha alma. Braços dados, ouço o barulho dos passos e da batida de porta. Foram-se. Tão improváveis, tão inseparáveis."

Um comentário:

Aretuza disse...

em primeiro lugar eu nao sei pq meu nome ta those ai rs.
em segundo lugar quero dizer que teu blog ta muito lindo, continue assim amiga, te amo muiiito !!
=**