segunda-feira, 29 de abril de 2013

Por gostar de ser feliz, da tristeza me despeço. Por ser eu quem cria minha própria vida e por não acreditar em determinismos. Tendo saúde, tenho tudo que preciso. Ah, a saúde, esse bem raro que andou me escapando e cambaleando nos últimos tempos. Sinto a volta gradual da luz dentro de meu corpo físico, e tenho meu corpo espiritual agora abastecido pelo tempo e pela sobriedade que só a vida real pode nos oferecer de vez em quando. Sim, a saúde me retornará. E a paz vingará de novo. Gosto demais de paz pra me vestir de azul tristeza e desfilar por aí a tendência da depressão. Meu espírito é forte, minha mente é acumuladora de riquezas, e o podre aqui não entra. Pra frente sempre. O que eu quero ainda não sei, mas não importa. Tenho vida e vontade de viver, isso é mais valia. Isso se encarrega de toda a incerteza. Por mais profunda que minha alma possa ser, sou fã da simplicidade e da verdade. E nada mais simples e verdadeiro do que viver.

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